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Hemisfério

David Attenborough: Uma vida no nosso planeta

31.10.20 | Hemisfério

Com praticamente 90 minutos, a produção original da Netflix, “David Attenborough: Uma vida no nosso planeta” pretende alertar-nos para uma visão mais consciente do futuro.

 

 

O documentário em causa, começa com o naturalista David Attenborough na Ucrânia. Mais precisamente numa cidade que alojava quase 50 000 pessoas. A 26 de abril de 1986, tornou-se inabitável. Em menos de 48 horas, foi evacuada devido à explosão de uma bomba nuclear nos arredores de Chernobyl. Desde aí, nunca mais ninguém viveu naquele local.

Tornou-se num acontecimento que originou várias consequências ao nível ambiental para a Europa.

 

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Ucrânia, após explosão em Chernobyl

 

Partindo deste exemplo, David faz a ligação para aquilo que está a acontecer com cada vez maior frequência: a perda dos locais selvagens do nosso planeta. Isto é, a perda de biodiversidade.

“Uma vida no nosso planeta”, pretende ser um testemunho e uma visão para o mundo. “A história de como transformámos isto no nosso maior erro, e de como se agirmos já, ainda podemos corrigi-lo”, afirma David.

Aos 93 anos, recorda a vida extraordinária que teve e que lhe permitiu explorar os locais selvagens do nosso planeta.

 

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David reforça várias vezes a ideia de que estamos ligados e de que somos dependentes do mundo natural finito que nos rodeia.   

Estima-se que “já foram cortadas mais de três biliões de árvores em todo o mundo. Metade das florestas húmidas do mundo já foram desmatadas. O que vemos acontecer hoje é apenas o último capítulo de um processo global que se estende por milénios”.

A produção foca-se em diversos ecossistemas, daí que o espectador consiga ter uma visão da evolução da história da Terra.

 

Por Catarina Silva